O Instituto iungo lançou, em fevereiro de 2025, o curso Arte: na escola e na vida. A formação é voltada para professoras e professores de todas as etapas da Educação Básica, especialmente os que atuam em Arte e nos demais componentes da área de Linguagens. O curso busca inspirar práticas docentes mais engajadoras, significativas e criativas e também ampliar o repertório de conhecimentos sobre arte e o ensino de arte. Para isso, a formação conta com referências afro-brasileiras e indígenas, muito importantes para promover a aprendizagem artística no contexto da educação integral. Confira algumas!
Denilson Baniwa e a releitura indígena da Mona Lisa

Na obra de Denilson Baniwa (1984-), Mona Lisa ganha pintura, acessórios e cenários indígenas e transforma-se em Monalisa Kunhã. O artista indígena, nascido numa comunidade Baniwa, em Barcelos (Amazonas), atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. Em 2019, venceu o Prêmio Pipa, considerado o maior de arte contemporânea do Brasil. Nesta entrevista para o site Arte Brasileiros, Baniwa fala sobre a arte indígena, descolonização e a relação com seu povo.
Bando de Teatro Olodum: arte e resistência

Outra referência é o Bando de Teatro Olodum, criado em Salvador em 1990 pelo diretor Márcio Meirelles, em parceria com a agremiação cultural Olodum. A companhia coloca em prática um projeto poético-político que inclui a representação do cotidiano da população negra, o combate ao racismo, a valorização e a divulgação da cultura negra, a promoção da conscientização e construção das identidades negras e a capacitação de artistas negros.
Arte indígena contemporânea e territórios

O artigo “Arte indígena contemporânea, territórios e pertencimento” está disponível no site ArteVersa, endereço eletrônico do grupo de estudo e pesquisa em arte e docência da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O texto aborda a discussão sobre arte contemporânea indígena por meio da relação das comunidades com seus territórios e vivências, a partir de relatos e obras de artistas como Jaider Esbell, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Gustavo Caboco.
Coletivo Nega: representatividade no teatro negro

De Florianópolis, o Coletivo Nega (Negras Experimentações Grupo de Artes) é o primeiro grupo de teatro negro de Santa Catarina. Surgiu há 15 anos como um projeto de extensão criado pela professora e doutora em História Cultural Fátima Costa de Lima, na Universidade do Estado (UDESC). O coletivo nasceu do interesse de suprir a falta de representatividade para a população negra no campo do teatro, sob influência do Teatro Experimental do Negro (TEN), fundado por Abdias do Nascimento há 68 anos, no Rio de Janeiro.
Professor (a), que tal realizar uma formação que valoriza a importância da arte na educação integral? As inscrições para o curso Arte: na escola e na vida estão abertas! Aproveite essa oportunidade única para o seu desenvolvimento profissional.
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