O curso Arte: na escola e na vida, realizado pelo Instituto iungo, mostra a importância da arte no processo de desenvolvimento integral do estudante. Ao longo do percurso, o educador compreende a importância do trabalho artístico enquanto componente da área de linguagens e suas tecnologias. E mais: a formação oferece reflexões sobre o ensino da arte e exemplos de práticas artísticas que vão inspirar o seu planejamento de aulas. Se você é professor(a) da Educação Básica, continue a leitura para conhecer projetos de arte-educadores desenvolvidos com os estudantes!
Vale lembrar que a arte engloba também as expressões e linguagens artísticas. Na Formação Geral Básica, ela tem o objetivo de ampliar a pesquisa e o desenvolvimento de processos de criação autorais nas linguagens das artes visuais, do audiovisual, da dança, do teatro, das artes circenses e da música. Nos Itinerários Formativos, pode estar presente nos aprofundamentos de cada área ou nos aprofundamentos que conectam diferentes áreas de conhecimento, articulada aos eixos estruturantes na realização de projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras iniciativas.
A poética de ser artista e professor(a)

De acordo com a arte-educadora Sylvia Amélia*, ser professor(a) e ser artista são lugares sociais e existenciais que se conectam. Para ela, os professores de arte precisam vivenciar processos de criação para compreender e manter viva a chama da descoberta e do conhecimento artístico. “O conhecimento em arte é prático, é vivencial. É nesse sentido que tenho clareza de que todos os processos que eu vivenciei em sala de aula e todos os processos que eu vivencio como artista, se complementam”, afirma a professora.
No curso Arte: na escola e na vida, Sylvia contribui como especialista na área e também fala sobre o projeto “Maré de perguntas”, desenvolvido com os estudantes do 6° ano do Ensino Fundamental no Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para conferir e se inspirar, é só se inscrever gratuitamente!
*Sylvia Amélia é mestra em Arte e Tecnologia da Imagem pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), graduada em Educação Artística e habilitação em Artes Plásticas pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Atualmente é professora efetiva no Centro Pedagógico da UFMG, onde leciona Artes Visuais e Audiovisuais para crianças de 6 a 12 anos, em ensino formal da Educação Básica.
Fonte: https://sylviaamelia.com
Relatos inspiradores em linguagens artísticas
Durante o percurso formativo, você terá também a oportunidade de conhecer relatos de professores de dança e artes visuais, que contam como desenvolveram projetos com seus estudantes. Nesses relatos, é possível observar como as dimensões artísticas e as competências gerais da Educação Básica e específicas do ensino de arte estão presentes.
Dança: A aventura de criar um espetáculo de dança

Gilano Andrade é professor de dança, coreógrafo e diretor artístico na Escola de Dança e Integração Social para Criança e Adolescente (EDISCA), em Fortaleza (CE). Lá, a experimentação artística conduz os educandos a diversos estágios e dimensões da aventura de conceber uma obra de arte.
Os estudantes, na faixa etária de 10 a 23 anos, têm participação ativa em todo o processo de concepção, composição, produção e apresentação do projeto artístico, carinhosamente chamado de “Balezão”.
O professor detalha que “os jovens são convidados a elencar um inventário de narrativas de experiências de vida e visões de mundo a serem traduzidas para a representação artística. As oficinas de coreografia são apenas o início de um longo itinerário artístico e pedagógico composto por outras oficinas (figurino, cenografia, audiovisual, maquiagem, produção de espetáculo etc.), nas quais os estudantes têm espaço para aprender e colocar sua contribuição criativa nesse compartilhamento de saberes e modos de concretização de ideias e projetos. O ‘Balezão’” se apresenta como espaço de elaboração de processos, técnicas e métodos para expressar o talento e o potencial criativo dos educandos, apontando, assim, para a perspectiva de uma possível inserção no sistema produtivo da economia criativa.”
Artes visuais: Livro de artista na escola

Rogéria Miranda Albuquerque é professora de arte na Escola Estadual Nilo Maurício Trindade Figueiredo, em Lagoa Santa (MG).
No curso Arte: na escola e na vida, a educadora compartilha a experiência com o projeto “Livro de artista”, desenvolvido com os estudantes do Ensino Médio. O livro de artista pode ser definido como um livro-objeto e também um elemento da arte visual contemporânea. É uma expressão artística poética que envolve tanto estudantes quanto professores. A iniciativa estimula a imaginação, a criatividade e a reflexão e, além disso, pode ser feito com uma infinidade de materiais acessíveis às escolas públicas.
A professora explica que “a ideia de trabalhar com o projeto ‘Livro de Artista – A metamorfose, uma metáfora na adolescência’ partiu da necessidade de oferecer uma produção em arte significativa para os estudantes, com idades entre 14 e 16 anos, que cursam o primeiro ano do Ensino Médio. O projeto foi realizado durante 10 aulas (uma por semana), com sete turmas simultaneamente e uma média de 40 estudantes por turma. A intenção foi despertar a sensibilidade dos estudantes e fazer com que eles compreendessem que cada objeto ou imagem traz memórias e conta histórias tanto coletivas quanto individuais. Na primeira etapa do projeto, organizei na escola a exposição Põe Sentido. Levei para a escola objetos que fazem referência aos cinco sentidos, como velas, lamparinas, gelo, molduras, vidros de perfume, fantasias, entre outras coisas antigas e contemporâneas. Os estudantes produziram um texto coletivo e ilustrações inspiradas na exposição”.
Confira os relatos completos de Sylvia, Gilano, Rogéria e de professoras do teatro e da música no curso Arte: na escola e na vida.
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