Os estados do Amazonas, Pará, Roraima, Maranhão, Rio Grande do Sul e Mato Grosso já estão a todo vapor com os ciclos formativos para professores, gestores escolares e técnicos das redes de ensino. Já são 38 ações formativas e mais de 2,2 mil educadores impactados no primeiro trimestre de 2025.
Mas, afinal, o que são os ciclos formativos? De acordo com Renata Alencar, liderança do núcleo de formação do iungo, são um conjunto de ações que se projetam ao longo do tempo, em progressão de habilidades e conhecimentos. “São estratégias multimodais, estudos orientados, encontros on-line, sempre posicionados dentro de um percurso. Cada momento tem intencionalidades. Os ciclos formativos são desenhados para uma trajetória de aprendizagem do professor”, explica Renata.
Os ciclos formativos são construídos em parceria, a partir das necessidades do público específico, do território em que se encontram e no fortalecimento da autonomia das redes.
Atualmente, os ciclos de formação continuada apoiam as redes de ensino com os programas Nosso Ensino Médio e Itinerários Amazônicos, na implementação dos currículos do Ensino Médio. Segundo Alencar, “No caso do Itinerários Amazônicos, além de compor os currículos de Ensino Médio, existe uma produção muito interessante em parceria com o Pará para o componente de Educação Ambiental, em implementação desde 2024. O trabalho apoia os educadores no Ensino Fundamental – Anos Finais com os cadernos que têm situações de aprendizagem.”, afirma.
A rede de ensino do Maranhão adotou justamente o componente de Educação Ambiental para o desenvolvimento dos educadores do Ensino Fundamental – Anos Finais. “Nós acreditamos no crescimento, no fortalecimento dos educadores do Fundamental II, principalmente com o Programa Escola das Adolescências* (programa do Ministério da Educação – MEC). Importante salientar que a Educação Ambiental não é vista apenas como temática, mas uma perspectiva transversal, que pode ser trabalhada em todas as áreas do conhecimento”, diz Renata Alencar.
*De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Programa Escola das Adolescências “tem como objetivo construir uma proposta para a referida etapa que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.”
